Como esta sua vida financeira?

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Nesse artigo vamos te ajudar a colocar em ordem sua vida financeira

Manter as contas em dia e o orçamento organizado é muito importante e pode parecer uma tarefa básica na vida adulta, não é mesmo?

Mas o desafio de gerenciar a saúde financeira e o saldo da sua conta bancária também está relacionado aos efeitos que o dinheiro (ou a falta dele) tem na saúde mental.

Qual a relação entre saúde mental e dinheiro

Problemas e discussões sobre saúde mental estão aumentando em todo o mundo, com mais de 260 milhões de pessoas sofrendo de ansiedade.

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Mas no Brasil a situação é ainda mais preocupante: aqui temos o maior número de pessoas ansiosas, segundo a OMS, chegando a 9,3% da população.

Então, no final das contas, para falar de dinheiro é importante ir além dos números.

Para entender como a vida financeira não é uma vida separada e também pode ter um impacto emocional, confira abaixo.

Quando se trata de finanças e saúde financeira, alguns sintomas que a maioria das pessoas mais sentem são culpa, ansiedade, irritabilidade e perda de sono.

É o que diz o estudo “O bolso do brasileiro”, realizado pelo Instituto Locomotiva e XP Investimentos, que entrevistou 1.500 brasileiros maiores de 18 anos.

De acordo com a pesquisa, 46% dos entrevistados se sentem culpados e ansiosos com sua situação financeira atual, 31% disseram que ficam irritados e 21% perdem o sono por causa das contas vermelhas.

Além de todos esses efeitos, aqueles que sofrem desses problemas são mais propensos a tomar decisões financeiras mais pobres

E assim arriscando tornar a situação ainda mais difícil, de acordo com o Money and Mental Health Policy Institute.

Mas mesmo com preços tão altos e o potencial de atingir tantas pessoas, a saúde mental ainda é considerada um tabu em muitos lugares.

Apesar de afetar grande parte da população, poucos se sentem à vontade para falar sobre o que estão passando.

As razões podem incluir vergonha de preconceitos que ainda existem e medo de ser um sinal de fraqueza.

E a associação da saúde mental com problemas singularmente individuais pode contribuir para essa percepção.

Mas um relatório recente da ONU já afirmou que esse não é o melhor caminho, você sabe que a desigualdade também pode afetar a mente.

Fatores socioeconômicos como pobreza, racismo, desigualdade de gênero e exclusão social afetam a saúde mental de uma população.

Isso é indicado pelo relatório da ONU que critica a individualização desses problemas.

Mas como isso acontece na prática?

Segundo o relatório, um exemplo dessa desigualdade que afeta a saúde mental é a dupla ou mesmo tripla mudança imposta às mulheres

Que têm que lidar com o trabalho, as tarefas domésticas e os cuidados.

Assim como a exposição do negro ao racismo afeta a saúde mental dessa população.

Assim, não só os fatores biológicos contribuem para os transtornos mentais, mas também

considerações sociais, como renda e saúde financeira.

De acordo com Dainius Pūras, Relator Especial da ONU sobre o Direito à Saúde Física e Mental, “a desigualdade é um obstáculo fundamental para a saúde mental em todo o mundo.

Muitos fatores de risco para a saúde mental precária estão relacionados às desigualdades nas condições de vida.’

Portanto, é importante ter em mente o contexto atual

Olhando para ele, você pode dizer que esta conta não está fechando, certo?

Além dos bolsos, a mente também sente a influência desse cenário.

E quando adicionamos finanças, saúde mental e os efeitos de uma pandemia?

A pandemia surpreendeu a todos, mas ao mesmo tempo causou alguns problemas que já existiam antes da chegada do Covid-19.

Assim, as pessoas que já possuíam rendas mais baixas sentiram ainda mais os efeitos dessa crise sanitária e econômica.

Para entender o impacto da pandemia na saúde mental, um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) constatou que cerca de 80% da população se sentia mais ansiosa e 68% apresentava sintomas de depressão.

De acordo com o estudo, quanto maior o impacto na renda de uma pandemia, maior o impacto na saúde mental.

Então, quando somamos todos esses fatores que afetam a mente e o bolso, você não consegue chegar a uma receita pronta de como sair disso.

Mas aqueles que experimentam esses sintomas podem procurar ajuda.

Para poder cuidar do seu bolso, você também precisa estar em dia com a saúde da sua mente.


* Fonte de informação: www.jeitto.com.br/blog/qual-a-relacao-entre-dinheiro-e-saude-mental


 

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