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Nesta sexta-feira (11), o Brasil entrou para a lista de países que não aceitam o Telegram.

No ano Criado em 2013 pelos irmãos Nikolai e Pavel Durov, o aplicativo de mensagens russo se popularizou por usar criptografia de alto nível e autodestruir mensagens para garantir a confidencialidade nas conversas.

Mas a promessa geral de privacidade atraiu grupos extremistas, terroristas e cibercriminosos entre os seus utilizadores, tornando a aplicação uma terra sem lei.

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O fim do WhatsApp, o aplicativo de mensagens principal do Facebook, Meta, ajudou a atrair muitas pessoas para o Telegram.

No início de outubro, mais de 70 milhões de pessoas acessaram o Telegram em um dia após a interrupção que deixou o WhatsApp, o Instagram e o Facebook offline por seis horas.

No Brasil, antes dos distúrbios, uma série de proibições judiciais do WhatsApp desde 2015 levaram os usuários ao Telegram.

Uma proibição total do uso do Telegram no Brasil parece improvável.

Uma grande divulgação

Minutos após a divulgação da decisão do STF, cartilhas sobre como driblar a proibição do Telegram começaram a circular em grupos no WhatsApp.

Sobre o Telegram e por que a rede se tornou popular Em janeiro, o Telegram tinha 41,9 milhões de usuários ativos mensais no Brasil e ganhará 1 milhão de novos usuários ativos até setembro de 2021, de acordo com a empresa de análise de dados de mobilidade App Annie for Valor.

O aplicativo de mensagens disse que atingiu 550 milhões de usuários ativos mensais em julho do ano passado.

Um aumento de 10% ou 50 milhões na base de usuários em 6 meses.

55,2 milhões de pessoas usam o aplicativo todos os dias, segundo dados do Telegram e da empresa de análise Statista.

De acordo com a plataforma analítica Data.ai (antiga App Annie), o Telegram teve o maior aumento de usuários mensais do mundo entre janeiro e outubro de 2021.

O Brasil está incluído na lista, que inclui Rússia, Bielorrússia, além de China, Cuba, Alemanha, Hong Kong, Índia, Indonésia, Irã, Paquistão e Tailândia.

O aplicativo foi fundado em Em 2013, os irmãos russos Nikolai e Pavel Durov criaram a rede social russa VKontakte, VK.com em 2006, que hoje é muito popular na Rússia.

Pavel ficou conhecido como o “Mark Zuckerberg russo” depois de criar o VK aos 22 anos em 2006.

No ano Em 2014, os irmãos Durov venderam o VK.com para a empresa russa VK por US$ 1,5 bilhão.

Um grande ano para o telegram

No ano Em 2018, os irmãos Durov apostaram na tecnologia blockchain baseada no Telegram, mas a Telegram Open Network (TON) terminou em maio de 2020.

O principal motivo, segundo Pavel, foi uma ação movida pela SEC, a Securities and Exchange Commission.

A Comissão dos Estados Unidos, para impedir a distribuição de tokens TON a investidores americanos.

Atualmente, Pavel, 37 anos, é formado em ciência da computação e atua como CEO e representante da empresa.

Com um patrimônio líquido estimado em US$ 15,1 bilhões, ele está classificado em 112º lugar na lista de bilionários da revista Forbes.

Velocidade, baixo uso de dados, transferência de arquivos sem limite de tamanho e principalmente a esperança de privacidade geral nas conversas aumentaram o uso do Telegram em todo o mundo, para o bem ou para o mal.

O aplicativo foi pressionado para hospedar o canal de grupos terroristas como o Estado Islâmico, ISIS.

A empresa acrescentou que “todos os chats do Telegram e chats em grupo são privados entre os participantes” e “não tratamos de nenhuma questão relacionada a eles”.

Mas disponibiliza um site de denúncias ISIS Watch (https://t.me/isiswatch). Coleta relatórios sobre conteúdo terrorista na plataforma.

Afinal até agora, o Telegram é propriedade dos irmãos Durov.

Conclusão

No entanto, à medida que a aplicação se aproxima dos 500 milhões de utilizadores ativos.

Pavel Durov deu a entender que irá procurar fontes alternativas de financiamento e receitas este ano.

O CEO disse no canal de aplicativos https://t.me/durov/142 que “um projeto do nosso tamanho requer pelo menos algumas centenas de milhões de dólares por ano para se manter”.

No mesmo artigo, Pavel disse que o Telegram permanecerá independente e “não venderá a empresa como os fundadores do WhatsApp fizeram [para o Facebook]”.

O modelo de receitas, conforme explicou o CEO.

Poderia advir da publicidade em canais privados com múltiplos utilizadores ou da venda de stickers, por exemplo através da partilha da receita com os criadores do canal e dos stickers.


Fonte de informação: valor.globo.com

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