Lithium mining sickens communities in the Valley

Anúncios




A manhã e a viagem terminaram na mina de lítio, no vale do Jekiinhona, em Minas Gerais e sua Mineração.

O som de centenas de escavações ecoou pelas montanhas, quebrando o antigo silêncio tribal da região.

Afinal agreve terá início às 03h30. Carros e tratores empurram mais pedras.

Anúncios

O barulho se misturava ao ronco dos motores ao redor das 70 casas do povoado de Pocho Dantas, Itinga, fundado há 150 anos às margens do Piau, às margens do rio Jekinona.

Afinal a montanha é na verdade um conjunto de cinco lixões, pilhas de resíduos da principal mina de lítio do Brasil.

Afinal a altura é de 20 metros e a área é de 560 mil m2. m² quadruplicou nos últimos onze meses e agora está a poucos metros da praia e das casas da aldeia.

Se a proposta de aquisição da proprietária do imóvel, a mineradora Sigma Lithium, for concretizada, a situação vai piorar.

Afinal a mineradora produz anualmente 270 mil toneladas de concentrado de lítio e doa 500 milhões de dólares ao Fundo Climático.

Afinal após a aprovação do BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que administra o fundo criado para prevenir as mudanças climáticas, a Sigma analisou o projeto recebido.

Para chegar a 540 mil toneladas por ano até 2025, foi necessário ampliar em cinco vezes a área de atuação analisada no projeto original da empresa.

Asma, pneumonia e silicose e Mineração

Edvaldo Pereira Santos, 63 anos, e Angela Marques Santos, 60 anos.

Afinal agricultores do interior de Minas Gerais, nasceram e cresceram na antiga vila de Piavy Pocho Torre Sigma, perto de sua casa.

Tudo estava tranquilo quando Edvaldo e Ângela acordaram por volta das 18h.

Ouvimos os pássaros, bebemos do rio e as crianças não adoeceram.

Quando o grupo chegou, ninguém parecia estar dormindo, as crianças estavam molhadas e inquietas e uma mulher foi vista acendendo o fogo de um forno de barro no chão de um quintal limpo.

Não tem água em Piau Poco Dantas e Ângela faz café fazendo água em Sigma.

Afinal a empresa fornece caixas d’água para todos os moradores e as abastece uma vez por semana.

“Disseram-nos para não bebermos a água do rio”, disse Edvaldo quando as três crianças chegaram com o filho, Evandro.

Pedimos café gelado, pão caseiro, manteiga, muffins de milho e suco de laranja.

Evandro bateu o dedo na mesa para mostrar uma lesão antiga.


Fonte de informação: brasil.mongabay.com

\
Trends